quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

NORMAS BRASILEIRAS DE AUDITORIA DO SETOR PÚBLICO - NÍVEL 2

A seguir está o link para acesso à íntegra do Nível 2 das Normas Brasileiras de Auditoria do Setor Público. Ele aborda os Princípios Fundamentais da Auditoria no Setor Público. Conforme disse em outro post (NÍVEL 1 DAS NORMAS BRASILEIRAS DE AUDITORIA DO SETOR PÚBLICO), a norma é o resultado do processo de convergência das normas brasileiras aos padrões internacionais. 

Clique AQUI para acessar a norma.

Boa leitura!!

Alipio Filho

NORMAS BRASILEIRAS DE AUDITORIA DO SETOR PÚBLICO - NÍVEL 1

Pessoal, assim como houve o processo de convergência da Contabilidade brasileira aos padrões internacionais, também está ocorrendo o mesmo fenômeno em termos da auditoria governamental. Segue o link para acesso ao Nível 1 das Normas Brasileiras de Auditoria do Setor Público. Ela aborda o trabalho das instituições tribunais de contas. A ideia é uniformizar procedimentos uma vez que as regras são inspiradas pelos regulamentos da INTOSAI, uma instituição internacional que congrega entidades de fiscalização superiores. É como se fosse um FMI dos órgãos de controle externo. 

Para acessar a íntegra da norma, clicar AQUI

Boa leitura!!

Alipio Filho

segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

OS TRÊS REIS MAGOS

No dia 06 de janeiro a Igreja Católica celebra o dia de Reis. Segundo a tradição cristã, foi nesse dia que Cristo, recém-nascido, recebera a visita dos Reis Magos. Fala-se em três reis, mas, ao certo, não sabemos. Poderiam ser 4 ou 5 (ou mais, ou apenas dois). Provavelmente nunca saberemos. A ideia de que foram apenas três os reis magos decorreu do relato evangélico segundo o qual os reis retiraram de seus tesouros "ouro, incenso e mirra" (Mt 2:11). Portanto, cada rei ofertara um presente. Seriam, então, três reis magos. Segundo a teologia católica, cada presente deixou transparecer três dimensões de Cristo.  

O ouro significa que Cristo é REI. Conquanto a figura do menino pobre, que nasce numa manjedoura, numa família sem quase nenhum recurso, afronte - visto pelos olhos humanos - essa Sua dimensão, Cristo é verdadeiramente Rei porque tudo foi feito por meio dele e que, sem ele, nada do que existe, teria ganhado vida (Jo 1:3). Nove meses antes, o anjo Gabriel já proclamava essa verdade para sua Mãe: "e reinará eternamente na Casa de Jacó, e o seu reino não terá fim"(Lc 1:33). 33 anos mais tarde, diante de Pilatos, Cristo afirmará categoricamente:  "O meu reino não é deste mundo" (Jo 18:36). Ou seja, Cristo é verdadeiramente Rei. Isso é proclamado pelo céu (anjo Gabriel), pela humanidade (reis magos) e pelo próprio Cristo (diante de Pilatos).

O incenso proclama a DIVINDADE  de Cristo. Nós, católicos, acreditamos que Cristo possui uma dupla natureza: a humana e a DIVINA. Esse o significado do incenso ofertado pelos reis magos a Cristo. Tal significado é profundo, pois ele revela a função sacerdotal. No contexto religioso, o incenso funciona como meio de manifestação do mortal em relação ao imortal, do que é finito para aquele que guarda a eternidade. Portanto, o gesto dos reis magos, ao presentearem Cristo com o incenso, significa, antes de mais nada, uma atitude de reverência, de pleno respeito, à Sua natureza divina. Há inúmeras passagens do Evangelho que equiparam Cristo a Deus. Vejamos três dessas passagens. 

Em Mc 2: 5-7: "E Jesus,  vendo a fé deles, disse ao paralítico: Filho, perdoados estão os teus pecados. E estavam ali assentados alguns dos escribas, que arrazoavam em seus corações, dizendo: Por que diz este assim blasfêmeas? Quem pode perdoar pecados, senão Deus". Nesse episódio, Cristo revela-se Deus. Aliás, essa conclusão decorre da própria manifestação dos presentes. 

Quem não lembra das palavras proferidas por Tomé após contemplar Cristo face a face, depois de sua Ressurreição: "Meu Senhor e meu Deus" (Jo 20: 24 -29). A manifestação de Tomé é uma das mais contundentes afirmações bíblicas da Divindade de Cristo. 

Outra passagem marcante consta em Mt 28:20: "Eis que estarei convosco todos os dias, até a consumação dos séculos". Aqui, reside e perenidade de Cristo, que atravessa o tempo, sem limites, sem barreiras, para estar junto com sua Igreja, para sempre. Só Deus é eterno. Logo...

A mirra aponta para os sofrimentos futuros do Salvador, de tudo o que Ele iria enfrentar, sofrer e sentir. Isso tudo para significar que Cristo é HUMANO, igual a cada um de nós, pois somente a natureza humana está sujeita a tais intempéries. 

Não nos esqueçamos também da atitude dos reis magos que, ao contemplarem o menino-Deus, "prostraram-se e o adoraram" (Mt 2:11). Um gesto profundo e rico de significados. 

Que possamos também reconhecer o Cristo assim como os reis magos. Que as aparências do frágil, do pobre e do rejeitado não nos retire essa sensibilidade. 

Alipio Filho 


Por que diz este assim blasfêmias? Quem pode perdoar pecados, senão Deus?
Marcos 2:6,7
E estavam ali assentados alguns dos escribas, que arrazoavam em seus corações, dizendo:
Por que diz este assim blasfêmias? Quem pode perdoar pecados, senão Deus?
Marcos 2:5-7

sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

PCASP 2018 - ESTENDIDO - FEDERAÇÃO

Pessoal, a Secretaria do Tesouro Nacional disponibiliza no seu site o PCASP - Estendido - 2018 para os estados e municípios. Lembrando que o PCASP ESTENDIDO é uma proposta de apresentar o PCASP FEDERAÇÃO com níveis mais detalhados para algumas as contas, mas somente a título de sugestão. Para acessar o arquivo clique AQUI. Para acessar a síntese das principais alterações promovidas na relação de contas em relação a 2017 clique AQUI

Alipio Filho

PCASP 2018 - FEDERAÇÃO

O Plano de Contas Aplicado ao Setor Público - 2018 aplicável aos estados e municípios está disponível no site da Secretaria do Tesouro Nacional. Clique  AQUI  para acessar o arquivo. No site é possível encontrar, ainda, a síntese das alterações. Clique AQUI  para acessá-las. 

Boa leitura!!

Alipio Filho

quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

GESTÃO, FINANÇAS E CONTABILIDADE PARA O TERCEIRO SETOR

Pessoal, uma amiga minha me procurou questionando sobre se eu sabia de alguma literatura que abordasse a gestão, as finanças e a contabilidade das entidades que compõem o Terceiro Setor (associações, entidades de interesse social, fundações). Navegando na internet, encontrei esse excelente opúsculo produzido pelo Conselho Federal de Contabilidade, a Fundação Brasileira de Contabilidade e da Associação Nacional dos Procuradores e Promotores de Justiça de Fundações e Entidades de Interesse Social. Vale muito a pena tê-lo em mão. Recomendo. 

Para acessar a íntegra da obra CLIQUE AQUI.


Boa leitura!!

Alipio Filho

sábado, 30 de dezembro de 2017

DRAMAS, DILEMAS E VICISSITUDES FEMININAS

As mulheres da atualidade já não são como nossos exemplares do passado. O tempo mudou. A vida mudou. As necessidades são outras. As exigências também. O grito por liberdade de expressão  feminino ecoou alto e forte nas últimas décadas. Alcançou territórios nunca antes imaginados. Muitas conquistas. Inúmeros avanços.

Mas parece que em meio a tantas mudanças, a sensibilidade feminina continua a mesma; ainda que o tempo lhe tenha acoplado algumas capas protetoras. Diga o que disser. Fale o que falar. Use o argumento que for, mas uma coisa é certa: a sensibilidade faz parte do mundo feminino. Eu diria que a mulher é sensível por natureza. Alguém que encara a vida com um misto de sentimento e emoção, ainda que  temperada por alguns rasgos de racionalidade que a vida moderna lhe impôs. Quando uma fêmea perde sua sensibilidade é como se ela perdesse um pouco (ou muito) de si mesma. É como se ela não guardasse mais seu princípio ativo, suas propriedades originais. Definitivamente, o sentimento feminino é algo que a mais diferencia do bicho homem.

Se por um lado o sentimento é algo que marca a personalidade feminina, é certo, porém, que ele  pode se transformar no seu maior algoz, impingindo-lhes cicatrizes difíceis de remover no futuro. E não são poucas as que percorrem esse caminho. Algumas por teimosia, outras como meio de defesa, muitas delas ligadas tipo gêmeas siamesas à maneira de um cordão umbilical invisível cujo fôlego de vida nele depositam integralmente.  Basta que prestemos um pouco mais de atenção.

O sentimento feminino é como cimento fresco. Facilmente se amolda às reentrâncias. Cede aos apelos, ao convívio, à personalidade, ao jeito de ser e viver do outro. Há todo um ritual que aos poucos vai incorporando formas mais definidas. Mas não fica apenas nesse diálogo. Também guarda-lhe o formato. Como preciosíssimas pérolas, alguns exemplares femininos conservam na memória e no coração atitudes que para eles se tornam únicas, sem paralelos.  Muitas vezes, para sempre e indefinidamente. Com o tempo o cimento seca, permanecendo os contornos e a marcas do que foi no passado. Vem a saudade e a lembrança, às vezes a dor e o sentimento de algo perdido. O dia se torna noite. Uma noite longa, muito longa, que dura anos, muitos anos, às sem pressa de acabar.

O problema é que somos únicos. Cada um é cada um. Cada pessoa é um universo à parte, com suas particularidades e peculiaridades. Não há substitutos. Nesse jogo, não há peças de reposição. Não há como substituir um jogador por outro. Não há banco de reservas. E aí? Qual a solução?

Algumas jogam a forma fora, transformando-se novamente em cimento fresco, em busca de novos formatos. Outras, todavia, preferem guardá-la apenas na memória, recorrendo a ela de tempos em tempos por intermédio da lembrança. Uma parte, porém, decidem conservá-la,  à procura (infinita) de quem lhes deu a forma. Por um golpe de sorte até podem (re)encontrar. Mas quase sempre não (re)encontram.

Nisso consiste alguns dos dramas, dilemas e vicissitudes femininas.