domingo, 28 de junho de 2020

PARA OS MAIS JOVENS

1 - RECICLE-SE AGORA: NÃO DEIXE NADA PARA DEPOIS. ENQUANTO AS TEM, APROVEITE SUA DISPOSIÇÃO, SUA ENERGIA E SUA SAÚDE PARA APRENDER E CRESCER PROFISSIONAL E INTELECTUALMENTE. QUANTO AO LAZER, VOCÊ TERÁ O RESTO DA VIDA PARA SE DEDICAR A ELE. COM UMA DIFERENÇA: SABERÁ DESFRUTÁ-LO COM MAIS MATURIDADE E RESPONSABILIDADE.

2 - APRENDA UMA LÍNGUA. SE POSSÍVEL, DUAS OU TRÊS. DOMINAR UM IDIOMA É ROMPER FRONTEIRAS. É MERGULHAR NA CULTURA DOS OUTROS POVOS. É SAIR DO SEU QUADRADO E APROVEITAR O QUE O MUNDO TEM DE MELHOR A OFERECER.

3 - ASSIM QUE PUDER, VISITE ALGUNS PAÍSES DO PRIMEIRO MUNDO: VOCÊ TERÁ UMA IDEIA SOBRE COMO AS COISAS DEVEM REALMENTE FUNCIONAR NUMA NAÇÃO. MANTENHA A MENTE ABERTA PARA TUDO O QUE LÁ IRÁ ENCONTRAR. TENHA CERTEZA: VOCÊ NÃO SERÁ O(A) MESMO(A) QUANDO RETORNAR. O MUNDO FICARÁ MENOR DEPOIS DESSA EXPERIÊNCIA.

4 - SE GANHAR DINHEIRO E PODER, NÃO SE ILUDA COM ELES. DINHEIRO E PODER SÃO COMO DROGAS: QUANDO ALGUÉM É APRESENTADO A ELES, OFERECEM UM MUNDO DE OPORTUNIDADES, MAS, AO FINAL, PODERÃO SIGNIFICAR A RUÍNA DE MUITOS. DEIXE QUE AMBOS TRABALHEM PARA VOCÊ E NÃO VOCÊ PARA ELES. LEMBRE-SE: VOCÊ É O PATRÃO.

5 - RESPEITE PAI E MÃE. SEMPRE. "Honra teu pai e tua mãe, a fim de que teus dias se prolonguem sobre a terra" (Êxodo 20:12). É O ENSINAMENTO MILENAR DAS SAGRADAS ESCRITURAS.

6 - PENSE SEMPRE POR CONTA PRÓPRIA. MESMO QUANDO VOCÊ SUBIR NOS OMBROS DE GIGANTES PARA ENXERGAR MAIS LONGE.

7 - SOMOS INQUILINOS. NADA NOS PERTENCE. MAIS CEDO OU MAIS TARDE TEREMOS DE PARTIR. PORTANTO, FAÇA BOM USO DE TUDO O QUE ESTIVER AO SEU ALCANCE. MANTENHA-OS E OS CONSERVE EM BOM ESTADO, POIS OUTRO, NO FUTURO, TALVEZ TENHA DE USÁ-LOS.

8 - SE NÃO PUDER AJUDAR, NÃO PREJUDIQUE NINGUÉM.

9 - NÃO SE INCOMODE COM O BRILHO DOS OUTROS. CADA UM TEM SEUS PRÓPRIOS TALENTOS. VOCÊ, INCLUSIVE, TEM OS SEUS. OLHE PARA DENTRO DE SI MESMO E MULTIPLIQUE SEUS TALENTOS.

10 - RESPEITE OS MAIS VELHOS. SOBRETUDO, AQUELES QUE NÃO TEM INSTRUÇÃO NENHUMA. O MELHOR DOS APRENDIZADOS NÃO SE ADQUIRE NOS LIVROS OU NOS BANCOS ESCOLARES. A MELHOR UNIVERSIDADE É A DA VIDA. NUNCA ESQUEÇA DISSO.

Alipio Filho

segunda-feira, 22 de junho de 2020

PESQUISA NA CHINA APONTA QUE OS NÍVEIS DE IMUNIDADE EM PACIENTES RECUPERADOS DA COVID-19 CAI SIGNIFICATIVAMENTE APÓS 2 E 3 MESES

PESQUISA PUBLICADA NA REVISTA NATURE MEDICINA EM 18/06 ÚLTIMO ALERTA PARA UM DADO PREOCUPANTE: A QUEDA SIGNIFICATIVA NOS NÍVEIS DE IMUNIDADE EM PESSOAS RECUPERADAS DA COVID-19.

SEGUNDO A PESQUISA, OS NÍVEIS DE IMUNIDADE CAÍRAM DRASTICAMENTE ENTRE 2 E 3 MESES NOS PACIENTES ESTUDADOS, APÓS SUA RECUPERAÇÃO. AO TODO, FORAM ACOMPANHADOS DOIS GRUPOS, CADA UM COM 37 PACIENTES. UM GRUPO COMPOSTO POR INDIVÍDUOS ASSINTOMÁTICOS E OUTRO INTEGRADO POR PACIENTES SINTOMÁTICOS.

EMBORA DE PROPORÇÕES REDUZIDAS, OS PESQUISADORES SUGEREM QUE OS GOVERNANTES TENHAM CAUTELA NA EMISSÃO DO "Passaporte da Imunidade". É QUE ALGUNS PAÍSES ESTÃO COGITANDO EM AUTORIZAR QUEM JÁ SE RECUPEROU DA DOENÇA PARA VIAJAREM OU RETORNEM AO TRABALHO SEM CRITÉRIOS DE ACOMPANHAMENTO, AO ARGUMENTO DE QUE TAIS PESSOAS ESTARIAM "BLINDADAS" CONTRA A COVID-19.

PELO JEITO, NÃO ESTARÃO.

O RESULTADO TALVEZ EXPLIQUE O APARECIMENTO DE UMA SEGUNDA ONDA DE CONTÁGIOS. AS PESSOAS, ACHANDO QUE ESTÃO IMUNES, VOLTAM À SUA ATIVIDADE NORMAL. DURANTE UM TEMPO, ATÉ TÊM UMA "CAPA PROTETORA", MAS, COM O TEMPO, A CAPA PAULATINAMENTE VAI DESAPARECENDO, COMO SE FOSSE O ESMALTE QUE PROTEGE OS DENTES. O RESULTADO É UMA NOVA INFECÇÃO.

A SUGESTÃO, PORTANTO, É QUE O NÍVEL DE IMUNIDADE NO SANGUE SEJA MEDIDO PERIODICAMENTE, A FIM DE AVALIAR SE ELE FOI REDUZIDO SIGNIFICATIVAMENTE OU PERMANECE CONSTANTE.

A PESQUISA FOI CONDUZIDA POR 19 PESQUISADORES DO DISTRITO DE WANZHOU, NA CHINA.

COMO SEMPRE DIGO: ENQUANTO NÃO FORMOS VISITADOS POR UMA VACINA, CORREREMOS O RISCO DE UM VISITANTE INDIGESTO BATER À NOSSA PORTA.

PORTANTO, CAUTELA É A MELHOR ALIADA.

VIDA SOCIAL PRÓXIMA DE ZERO.


BOA NOITE!!

OS ATROPELOS DE UM PRESIDENTE

(*) Texto publicado na Coluna Gestão do Autor (www.fatoamazonico.com)

Desde quando a pandemia foi oficialmente reconhecida no mundo no dia 11 de março pela Organização Mundial de Saúde, o planeta deixou de ser o mesmo. Parece que a Terra foi virada de cabeça para baixo, sacudida de ponta-cabeça, chacoalhada várias vezes e jogada de um lado para outro. O certo é que ainda estamos todos meio que atônitos com tudo o que tem  acontecido.

No Brasil não tem sido diferente. Mas, por essas bandas, temos que conviver com outros solavancos, não bastasse os da pandemia. 

Começou quando o presidente resolveu minimizar a pandemia e remar contra a Ciência. Convenhamos, uma árdua tarefa. Ignorou completamente os protocolos médicos, tentou desacreditar as pesquisas, discursou inúmeras vezes contra a Organização Mundial de Saúde ameaçando, inclusive, de deixar de fazer parte do rol de seus signatários. Algo parecido com uma suposta “Teoria da Conspiração” em que estaríamos certos e o mundo completamente errado. 

Depois disso, vieram os problemas que se sucederam no Ministério da Saúde. Misturou política com saúde pública (no sentido mais pejorativo do termo), exonerou dois grandes profissionais da saúde em plena pandemia, deixando a Pasta sem titular por 19 dias e comandada, nesse período, por alguém que não tinha formação médica nenhuma. Em condições normais, até poderíamos admitir algo parecido, mas diante de um problema de saúde pública gravíssimo, a prudência e o senso médio não recomendariam.

Levantou a bandeira da Cloroquina como se fosse a solução para a Covid-19. Aliás, um dos motivos para a exoneração dos ministros da saúde fora justamente essa bandeira presidencial. Mais uma vez, fechou os olhos para os protocolos médicos sem ao menos pedir licença.

Na fatídica exoneração do ex-Ministro Moro outros atropelos. Primeiro, no dia 24 de abril fez publicar a exoneração do Diretor Geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo, com o nome de Moro. Moro negou que tivesse assinado o ato. Ante à negativa, o presidente teve que retroceder publicando novamente o ato de exoneração, mas sem o nome do ex-Ministro.  

No mesmo dia 24, após a coletiva de Moro, o presidente acusou o ex-Ministro de tentar negociar uma vaga no STF em troca da nomeação do novo Diretor da Polícia Federal. À noite Moro apresentou um print de mensagens trocadas com o presidente no qual ficava claro que ele é quem estava pressionando Moro. A confirmação veio com a divulgação por Moro de outras trocas de mensagens, dessa vez com a Deputada Federal  Carla Zambelli, na qual ela também pressionava Moro para aceitar o pedido do presidente. A resposta de Moro foi desmoralizante: “Não estou à venda”.

Outro imbróglio se formou em torno da divulgação do vídeo da reunião ministerial que Moro havia citado no seu depoimento à Polícia Federal. A Advocacia Geral da União recorreu da decisão do Ministro Celso de Melo de divulgar o vídeo na íntegra, supostamente, por conter conteúdos relacionados à Segurança do Estado e questões de foro íntimo do Governo. Mais uma vez, um retrocesso, pois os argumentos não vingaram. Como última tentativa, pediu para que fossem publicadas apenas algumas partes do vídeo. Nova derrota. O discurso também não vingou. O vídeo foi divulgado na íntegra causando perplexidade em todo o País.

Na sequência, veio o “terremoto” Weintraub. Novos atropelos. No fatídico vídeo da reunião ministerial, Weintraub chamou os Ministros do STF de “vagabundos”. Curiosamente, palavras proferidas por um Ministro da Educação. O Ministro da Justiça tentou, em vão, um habeas corpus para o então Ministro da Educação. Detalhe: o pedido não fora formulado pela Advocacia Geral da União como era de se esperar, mas por órgão que, a rigor, não deveria se imiscuir em questões dessa natureza.  

Outra saia justa veio com a tentativa de trocar o Superintendente da Polícia Federal no Rio de Janeiro. Segundo Moro, isso ficaria claro quando o vídeo da reunião ministerial fosse divulgado. E ficou.

Na reunião, o presidente afirma o que Moro já havia dito em depoimento à Polícia Federal. A saída do Planalto foi desconversar. Disse que quando se referiu à troca da segurança no Rio de Janeiro estava se referindo ao escritório do Gabinete de Segurança Institucional e não à Polícia Federal. Novamente, outros atropelos.

No vídeo, o presidente olha diretamente em direção à Sérgio Moro quando fala na possibilidade da troca; e não em direção ao General Heleno que é o titular do Gabinete de Segurança, como seria mais natural. Embora o próprio General Heleno e outros integrantes do Governo tenham sustentado a justificativa do presidente, o argumento não convenceu. 

Após a saída de Moro, o presidente então nomeia Alexandre Ramagem para a Direção Geral da Polícia Federal, até então Diretor-Geral da Agência Brasileira de Inteligência. A iniciativa é vetada por Decisão monocrática do Ministro Alexandre de Moraes fazendo com que o presidente retrocedesse. Faz nova nomeação, desta vez de Rolando Alexandre de Souza e este, realiza mudanças em algumas superintendências do órgão incluindo a do Rio de Janeiro; fato que confirma o que Moro havia dito no sentido de que o presidente queria interferir livremente na Polícia Federal.

Frente a todos esses percalços e em meio a uma tempestade num oceano de águas agitadas o presidente não teve outra saída senão estender as mãos ao chamado “Centrão”. Algo completamente improvável à época das eleições e logo que assumira a presidência. Bolsonaro havia dito várias vezes que não faria alianças com o Centrão. Prática, aliás, muito comum nos governos que o antecedeu. O Centrão é um grupo de Deputados supostamente não movidos por ideologias partidárias e que historicamente se alia ao Executivo Federal em troca de cargos. Em votos, o Centrão oferece um número superior à metade do número de Deputados na Câmara Federal. Ou seja, tem gordura suficiente para barrar qualquer iniciativa – como um pedido de impeachment - contra o presidente.

Secretaria Nacional de Mobilidade e Desenvolvimento Regional, Superintendência de Trens Urbanos de Recife, Departamento Nacional de Obras Contra as Secas, Banco do Nordeste e o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação estão entre os cargos negociados. Mais recentemente, também o presidente recriou o Ministério das Comunicações para entregar seu comando ao Deputado Federal Fábio Farias. O detalhe é que, com a recriação da Pasta, agora já são 23 ministérios quando o discurso à época das eleições era de, no máximo, 15 ministérios.

Aguardemos as cenas dos próximos capítulos.

 

Alipio Reis Firmo Filho

Conselheiro Substituto – TCE/AM e Doutorando em Gestão.

 

 


sexta-feira, 19 de junho de 2020

SOBRE MENTIRAS E VERDADES

A VERDADE SE IMPÕE. É COMPLETA. É UNA. É INDIVISÍVEL. É OBJETIVA. É LOGICAMENTE ESTRUTURADA, POR ISSO, LOGICAMENTE COMPREENSÍVEL. SUAS PEÇAS SE ENCAIXAM PERFEITAMENTE UMA NAS OUTRAS. NÃO HÁ SOBRAS, NEM FALTAS. NÃO DEPENDE DE NADA. BASTA-SE A SI MESMA. SEUS FRUTOS SÃO A PAZ DO ESPÍRITO E A ESTABILIDADE DA MENTE.

A MENTIRA, AO CONTRÁRIO, É ESFACELADA. DA SOMA DE SUAS PARTES NÃO SE OBTÉM O TODO. JUSTAMENTE PELO FATO DE AS PARTES PERTENCEREM A REALIDADES DIVERSAS. UM ELEMENTO NÃO SE ENTRELAÇA COM O OUTRO. É COMO ÁGUA E ÓLEO. NUNCA SE MISTURAM. O CONJUNTO TODO FICA PREJUDICADO. NÃO HÁ HARMONIA. NÃO HÁ ENCAIXE. SEMPRE FALTA ALGUMA COISA. O RESULTADO NÃO BATE. A EQUAÇÃO NÃO FECHA. PERMANECE A DÚVIDA, A DESCONFIANÇA E A INQUIETUDE.


Para refletir. 

ETERNIDADE E PARAÍSO

O que é a eternidade? Evidentemente, que para os que não acreditam na eternidade não há sentido algum em falar sobre ela. Para estes, só os alienados e os ignorantes perdem seu precioso tempo refletindo sobre algo que não existe. Ou melhor, só existe na sua imaginação.  

Certa vez, alguém mencionou que a eternidade é um instante que não passa. Um contínuo presente. Sem fronteiras. Sem início e sem fim. Algo que dura para sempre. O genial Mário Quintana preferiu defini-la poeticamente: "A eternidade é um relógio sem ponteiros".

E o Paraíso? Como será o Paraíso celeste?

Paulo, na sua primeira Carta aos Coríntios sentenciou: "Olho nenhum viu, ouvido nenhum ouviu, mente nenhuma imaginou o que Deus preparou para aqueles que o amam" (1 Coríntios 2:9).

A partir das Escrituras Sagradas os exegetas concluem que o Paraíso não é propriamente um lugar, mas um estado da alma. Um estado de completa felicidade e paz, pois a alma contempla Deus "face a face". Nesse estado, não há espaço para sentimentos humanos como raiva, ódio, rancor, impaciência ou fadiga. Até porque, diante da Luz do Criador, não existem trevas. Tudo é muito claro. Absolutamente cristalino e transparente.  E mesmo a felicidade e os deleites humanos se tornam ofuscados diante da Majestade divina. É como se fossem as estrelas que diante da luz do sol perdem completamente seu vigor, pois encontram uma claridade absolutamente superior. 

Mas...haveria alguma maneira de entrevermos, ainda que minimamente, o que viria a ser a eternidade e o paraíso? Eu arriscaria dizer que sim, mas sujeitas, evidentemente, às limitações humanas. Não temos condições de desenhá-los exatamente como são. Somos míopes. Enxergamos apenas parcialmente. Nossa visão é confusa. Há muita neblina nos nossos olhos. 

Contudo, refletindo a respeito, penso que algumas passagens de nosso dia-a-dia poderiam ajudar nessa difícil tarefa. 

Imagine um jovem que se apaixonou perdidamente por uma mulher. A paixão foi arrebatadora. Tomou-o por completo, a ponto de fazê-lo pensar na amada quase que 24 horas por dia. 

Encantou-se por sua beleza, seu perfume, sua elegância e seu jeito de ser. Seu olhar, seu cabelo, a maneira como ela se veste, a forma como troca os passos caminhando. Tudo. Absolutamente tudo chamou sua atenção. O sentimento foi tão avassalador que não titubeou. Procurou-a imediatamente. Sem economizar palavras, expressou o que sentia, manifestando o desejo de conhecê-la na sua particularidade. Queria saber como ela era. O que fazia. Do que gostava. De onde viera. Qual o seu melhor passatempo. Tudo nos mínimos detalhes.   

O convite foi aceito pela amada, levando o rapaz quase ao êxtase, tal era a satisfação e a alegria que inundara seu coração. Marcaram dia e hora para um jantar. O local foi cuidadosamente escolhido. A agenda foi minunciosamente preparada, assim como a roupa e o perfume. Tudo foi programado.  Nada. Absolutamente, nada poderia atrapalhar.

Finalmente, o grande dia chegou. 

Aproximando-se do horário marcado, o rapaz toma seu veículo e vai ao encontro de sua amada. Ansioso, nem consegue disfarçar a alegria que subitamente tomara conta dele, desde o momento em que ela aceitara o convite para jantar.  Algo completamente diferente das experiências do passado. Tudo muito novo. 

Chegando ao local, contempla-a.  Bela, arrumada e com um grande sorriso nos lábios. Adentra ao veículo, acompanhada de um sonoro "Boa Noite". Seu perfume toma conta de todo o ambiente. Um perfume suave. Doce. Leve. Eloquente. Uma espécie de aperitivo para o que ainda estava por vir. 

Vem o jantar. 

Conversam longamente. As horas se passam. A conversa evolui. Falam de tudo. Um pouco de tudo (tudo de tudo). Os olhares se entrecruzam várias vezes. Gentilezas de parte à parte. Sorrisos nos lábios. Brincadeiras bobas se alternam indefinidamente. O tempo passa e, num instante, percebem que já eram os únicos frequentadores. Todos já haviam deixado o local. Nem viram o tempo passar, tal a energia e o magnetismo que tomara conta de ambos.   

A eternidade e o Paraíso são como encontros de casais apaixonados... 

A felicidade é intensa. O tempo não passa. Tudo ao redor deixa de ser importante. Apenas o outro se torna o centro das atenções. Vigora o brilho no olhar. O rosto é constantemente iluminado por um sorriso. A música ambiente. O local aconchegante. O quadro na parede. A mesa arrumada. O clima. Tudo parece conspirar a favor daquele instante que parece mágico.

Tente imaginar que essa atmosfera extremamente positiva continue infinitamente no tempo. Sem cessar. Para sempre. Sem final e sem fronteira. É como se o jantar nunca mais terminasse. Sem pressa. Sem ansiedade. Sem nenhuma preocupação. Até porque, ante à grandeza do encontro, não há como a alma  experimentar sentimentos tão pequenos. Ela está anestesiada. Completamente inebriada. Imune a qualquer sentimento ruim. Só vê o brilho. A luz. A intensidade da luz. Não consegue enxergar mais nada. O desejo que a magnetiza  está logo ali a sua frente. Bem diante dos seus olhos. Basta estender a mão e tocá-lo. Senti-lo e afagá-lo. Sem rodeios. Sem intermediários. 

Eis uma pálida ideia da Eternidade e do Paraíso celeste. 

Se você conseguiu imaginar, ainda que minimamente, um pouco do que tentei aqui descrever, então você acaba de experimentar uma insignificante fatia daquilo que chamamos de...Eternidade e Bem Aventurança... 

Para reflexão.           

            





segunda-feira, 15 de junho de 2020

SOBRE OS EFEITOS DA FLEXIBILIZAÇÃO EM MANAUS

TENHO VISTO EM REDES SOCIAIS E PELA MÍDIA LOCAL ALGUNS NÚMEROS PROMISSORES QUE INDICAM A QUEDA NA CURVA DE CONTÁGIOS/INTERNAÇÕES/ÓBITOS EM MANAUS. É UMA NOTÍCIA BASTANTE ANIMADORA. TODOS NÓS ESTÁVAMOS ESPERANDO ANSIOSAMENTE POR ISSO.

NO ENTANTO, É IMPORTANTE TER EM CONTA OS SEGUINTES ESCLARECIMENTOS:

1 - O NOVO CORONAVÍRUS LEVA, EM MÉDIA, 14 DIAS PARA SE MANIFESTAR NO ORGANISMO HUMANO. É UM TEMPO DE INCUBAÇÃO.

2 - ISSO SIGNIFICA QUE UMA PESSOA CONTAMINADA HOJE MANIFESTARÁ OS SINTOMAS SOMENTE DAQUI A DUAS SEMANAS.

3 - OS NÚMEROS QUE ESTÃO SENDO DIVULGADOS NAS ÚLTIMAS DUAS SEMANAS, PORTANTO, REFEREM-SE A PERÍODOS PRETÉRITOS, OU SEJA, ANTES DA ABERTURA.

4 - PARA ENTENDER MELHOR ESSE FENÔMENO, FAÇO UMA COMPARAÇÃO: OS SINTOMAS DA COVID-19 SÃO COMO ONDAS. ASSIM COMO UMA ONDA LEVA UM TEMPO ENTRE O SEU NASCIMENTO - EM ALGUM PONTO DO OCEANO - ATÉ QUEBRAR NAS PRAIAS, DA MESMA MANEIRA TAMBÉM OS SINTOMAS NUMA PESSOA CONTAGIADA SOMENTE IRÃO APARECER, COMO DISSE, APÓS 14 DIAS, EM MÉDIA.

5 - CONSIDERANDO ESTE CENÁRIO, OS EFEITOS DO PRIMEIRO BLOCO DE ABERTURA DA ATIVIDADE ECONÔMICA EM MANAUS, QUE SE DEU NO DIA 01/06, SOMENTE IRÃO SE MANIFESTAR NAS CURVAS DE CONTÁGIOS/INTERNAÇÕES NESTA SEMANA. OS NÚMEROS DESTA SEMANA SÃO, PORTANTO, MUITO IMPORTANTES PARA FAZERMOS UMA PRIMEIRA AVALIAÇÃO DO PRIMEIRO BLOCO DE FLEXIBILIZAÇÕES, OU SEJA, SE HAVERÁ AUMENTO, ESTAGNAÇÃO OU CONTINUARMOS COM QUEDA NAS TAXAS O QUE, ALIÁS, TODOS NÓS ESPERAMOS E DESEJAMOS. .

6 - HOJE, COMEÇA O SEGUNDO BLOCO DE ABERTURAS. ELE ELEVARÁ O NÍVEL DE CONTATO SOCIAL. SEUS EFEITOS SÓ SERÃO SENTIDOS DAQUI A DUAS SEMANAS QUE, SOMADO AOS EFEITOS DAS DUAS ÚLTIMAS NOS DARÃO UM CENÁRIO MELHOR PARA NOVAS AVALIAÇÕES SOBRE OS NÍVEIS DE CONTÁGIOS.

7 - CONSIDERANDO ESSAS PREMISSAS, A RIGOR, SOMENTE DUAS SEMANAS DEPOIS DA ABERTURA DO ÚLTIMO CICLO DE FLEXIBILIZAÇÃO DA ATIVIDADE ECONÔMICA - PREVISTA PARA OCORRER EM QUATRO CICLOS - É QUE, REALMENTE, PODEREMOS SABER SE A QUEDA NAS TAXAS É SUSTENTÁVEL OU NÃO, POIS, AÍ, JÁ CONTARÍAMOS COM UM NÍVEL MÁXIMO DE CONTATO SOCIAL, NÍVEL ESTE MUITO PRÓXIMO AO EXISTENTE ANTES DA DECRETAÇÃO DO ISOLAMENTO/DISTANCIAMENTO SOCIAL.

8 - EM SÍNTESE: NADA CONTRA OS NÚMEROS DIVULGADOS. O QUE RESSALTO É QUE PRECISAMOS ENXERGAR AS COISAS REALMENTE COMO ELAS SE NOS APRESENTAM E NÃO COMO GOSTARÍAMOS QUE FOSSEM.

9 - A OBSERVAÇÃO É IMPORTANTE, POIS, INFELIZMENTE, NÓS, BRASILEIROS, NÃO LIDAMOS MUITO BEM COM DADOS, ESTATÍSTICAS E PROTOCOLOS. TEMOS VÁRIOS EXEMPLOS POR AÍ.

BOM DIA!!

domingo, 14 de junho de 2020

MATRIZ DE SALDOS CONTÁBEIS: O QUE É?

A Matriz de Saldos Contábeis - MSC é um meio criado pela Secretaria do Tesouro Nacional para coletar os dados contábeis dos entes federativos de forma mais detalhada. O objetivo é obter informações contábeis mais consistentes. Por meio dela, os entes conseguem extrair, diretamente de seus bancos de dados, o movimento e o saldo das contas de sua contabilidade e enviá-los para o Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro - SICONFI. Clique AQUI aqui para saber mais sobre o SICONFI. 

Há duas espécies de Matriz de Saldos Contábeis: a Matriz de Saldos Contábeis Agregada e a  Matriz de Saldos Contábeis de Encerramento. A Matriz Agregada é responsável por gerar os Relatórios Fiscais (Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal), previstos na Lei de Responsabilidade Fiscal. 

Já a Matriz de Encerramento é gerada, como o próprio nome diz, no final do exercício e serve para apuração do resultado anual. O Saldo final da Matriz Agregada no mês de dezembro corresponderá ao saldo inicial da Matriz de Encerramento do Exercício. A Matriz de Encerramento possui a mesma estrutura da Matriz Agregada. Ela se constitui numa espécie de rascunho da Declaração de Contas Anual, que deve ser enviada até o dia 30 de abril - para os Municípios - e até o dia 31 de maio - para os estados (Art. 51, § 1º, LRF).  A Matriz de Encerramento deve ser enviada à Secretaria do Tesouro Nacional até 31 de Março do Exercício Subsequente.