terça-feira, 21 de julho de 2015

EQUÍVOCOS NA CORREÇÃO DE PROVAS DE CONCURSOS PÚBLICOS: ATÉ QUANDO?

Pessoal, o artigo de hoje é um apelo à reflexão de nossas autoridades para, o quanto antes, aprovem uma lei que discipline a realização dos concursos públicos no Brasil, sob pena de continuarem a ocorrer situações como as que descrevo no presente artigo.
 
 
 
Boa leitura!!
 
Alípio Filho

segunda-feira, 20 de julho de 2015

ORÇAMENTO PÚBLICO PARA CONCURSOS, 3ª EDIÇÃO.

PESSOAL, O MEU LIVRO ORÇAMENTO PÚBLICO PARA CONCURSOS, 3ª EDIÇÃO, JÁ ESTÁ EM PRÉ-VENDA NO SITE DA EDITORA FERREIRA. PARA AQUELES QUE DESEJAM ADQUIRI-LO, SEGUE O LINK.


ABRAÇO!


ORÇAMENTO PÚBLICO PARA CONCURSOS - PRÉ-VENDA

quinta-feira, 16 de julho de 2015

QUESTÕES DE PROVAS DE CONCURSOS (CONSELHEIRO SUBSTITUTO - TCE/RJ): CONTABILIDADE PÚBLICA

1 - (FGV/2015/Conselheiro Substituto/TCE-RJ) Em Janeiro/20X0 o ente público adquiriu de terceiros um equipamento para compor seu imobilizado, pelo preço de $100.000 para pagamento em cota única daqui a 2 anos, sem juros.

Sabe-se que:


Finalmente, em 01/Fevereiro/20X0 a instalação do equipamento foi concluída e esse ficou disponível para uso pelo ente público conforme objetivado por sua administração.

O valor do custo de aquisição (mensuração inicial) de item de imobilizado que o ente público deveria reconhecer em seu balanço patrimonial em conformidade com a Portaria STN nº 700, de 10 de dezembro de 2014, é:

(A) $100.000;
(B) $100.500;
(C) $101.300;
(D) $110.500;
(E) $111.300.

De acordo com o MCASP, 6ª edição, tópico 5.4.1 (Portaria STN nº 700/2014), há duas alternativas para mensurarmos o custo inicial de um item do ativo imobilizado: o seu preço à vista ou o seu valor justo na data do reconhecimento (esta última hipótese quando o ativo é adquirido por meio de uma transação sem contraprestação). Portanto, o ponto de partida para a resolução da questão é considerarmos o seu preço à vista ($ 90.000). Mas segundo o mesmo Manual outros elementos devem compor o custo de um ativo imobilizado. Na questão dada, deverão ser igualmente incorporados ao valor à vista (i) os impostos não recuperáveis ($ 1.300), (ii) a instalação do equipamento ($ 8.000) e  (iii) o frete e respectivo seguro ($ 2.000). Computando tais itens o custo do equipamento eleva-se para $ 101.300. Todavia, desse total deverá ser abatido o valor dos impostos recuperáveis ($ 800), reduzindo-o para $ 100.500. A título de ilustração, no âmbito das Normas Internacionais Aplicadas pelo Setor Público editadas pelo IFAC (International Federation of Accountants), as operações envolvendo o ativo imobilizado das entidades governamentais são disciplinadas pela IPSAS 17. Gabarito: alternativa B.    

2 - (FGV/2015/Conselheiro Substituto/TCE-RJ)  Em Janeiro/20X1 o ente público adquiriu item para compor seu imobilizado pelo custo de aquisição (mensuração inicial) de $200.000.
Em função do tempo decorrido com o frete até o estabelecimento do ente público e sua instalação, esse item só ficou disponível para uso a partir de 01/Abril/20X1, quando a administração do ente público fez as seguintes estimativas com relação a ele:

 Vida econômica = 25 anos
 Vida útil = 15 anos
 Valor residual = $30.500
 Método de depreciação = cotas constantes

O valor da despesa de depreciação que o ente público deveria reconhecer em 20X1 em relação a esse item, em conformidade com a Portaria STN nº 700, de 10 de dezembro de 2014, é:

(A) $5.085,00;
(B) $6.780,00;
(C) $8.475,00;
(D) $10.000,00;
(E) $11.300,00.

A Depreciação é regulada no tópico 7.3 do MCASP, 6ª edição (Portaria STN nº 700/2014). Na questão dada, o cálculo do valor da despesa com depreciação é realizado da seguinte maneira:
1 – Cálculo da cota da depreciação anual: $ 200.000 - $ 30.500 / 15 (anos)  = $ 11.300.
2 – Cálculo da cota da depreciação mensal: $ 11.300 / 12 (meses) = $ 941,66.
3 – Cálculo do valor da despesa com depreciação do ente em 20X1: $ 941,66 x 9 (meses) = $ 8.475. OBS: o período de 9 meses corresponde ao espaço de tempo que o equipamento começou a operar em 20X1, isto é, a partir de 01/04. Gabarito: alternativa C.


3 - (FGV/2015/Conselheiro Substituto/TCE-RJ)  Em 31/12/20X8 determinado ente apresentou balanço patrimonial onde constam os seguintes saldos:

 Caixa = $100.000,00
 Banco conta corrente = $890.000,00
 Banco conta poupança = $470.000,00
 Aplicação financeira em ouro = $120.000,00
 Aplicação financeira em fundo de capitalização = $60.000,00
 Aplicação financeira em fundo de ações negociadas na BM&FBovespa = $230.000,00
 Tributos arrecadados pelos bancos, mas ainda não recolhidos à conta do ente = $20.000,00
 Tributos a receber = $1.000.000,00
 Duplicatas a receber de clientes = $400.000,00
 Estoques = $200.000,00

As notas explicativas apresentam alguns detalhes sobre a liquidez e o risco desses ativos, conforme segue:

 Banco conta corrente: numerário disponível para uso pelo ente.
 Banco conta poupança: montante pode ser resgatado a qualquer momento sem penalidade, risco insignificante de mudança de valor, remuneração corresponde à reposição da inflação mais juros de 0,5% ao mês.
 Aplicação financeira em ouro: montante pode ser resgatado a qualquer momento, risco e remuneração correspondem à oscilação do preço da commodity no mercado internacional.
 Aplicação financeira em fundo de capitalização: montante só poderá ser resgatado daqui a 2 anos, resgate antecipado é penalizado como segue: nos primeiros 6 meses a pena por não cumprir carência é 60% do saldo do investimento; de 6 meses a 18 meses a pena por não cumprir carência é 40% do saldo do investimento; de 18 meses a 24 meses a pena por não cumprir carência é 25% do saldo do investimento, risco insignificante de mudança de valor, remuneração corresponde à reposição da inflação mais juros de 0,4% ao mês.
 Aplicação financeira em fundo de ações negociadas na BM&FBovespa: montante pode ser resgatado a qualquer momento, risco e remuneração correspondem à oscilação do preço das ações no mercado.
 Tributos arrecadados pelos bancos, mas ainda não recolhidos à conta do ente: receita orçamentária arrecadada que se encontra em poder da rede bancária em fase de recolhimento; esse montante será disponibilizado ao ente público em menos de uma semana e não há risco significativo quanto a isso.
 Tributos a receber: 10% do montante já está vencido há mais de 1 ano; 5% do montante está vencido há mais de 3 meses e menos de 1 ano; 12% do montante está vencido há menos de 3 meses; 60% do montante vencerá nos próximos 3 meses; o restante vencerá após os 3 próximos meses.
 Duplicatas a receber de clientes: 2% do montante já está vencido há mais de 1 ano; 5% do montante está vencido há mais de 3 meses e menos de 1 ano; 3% do montante está vencido há menos de 3 meses; 70% do montante vencerá nos próximos 3 meses; o restante vencerá após os 3 próximos meses.
 Estoques: 80% do montante se refere ao estoque de mercadorias que o ente costuma vender com mark-up de 1,6 e cujo giro de estoques é 20; 15% do montante se refere ao estoque de mercadorias que o ente costuma vender com mark-up de 1,9 e cujo giro de estoques é 3; o restante se refere ao estoque de material de consumo.

O valor do saldo de “caixa e equivalente de caixa” que a entidade deveria apresentar em sua demonstração dos fluxos de caixa apurada em 31/12/20X8 em conformidade com a Portaria STN nº 700, de 10 de dezembro de 2014, é:

(A) $1.460.000,00;
(B) $1.480.000,00;
(C) $1.580.000,00;
(D) $1.770.000,00;
(E) $2.730.000,00. 


O conceito de Caixa e Equivalente de Caixa no MCASP, 6ª edição (Portaria STN nº 700/2014) não é muito preciso. O Manual não distingue, objetivamente, o que se considera “Caixa” e “Equivalente de Caixa”. As definições apresentadas no Manual conceituam os dois termos em conjunto, como se uma coisa só fossem (tópico 6.3.1):  Compreende o numerário em espécie e depósitos bancários disponíveis, além das aplicações financeiras de curto prazo, de alta liquidez, que são prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa e que estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor. Inclui, ainda, a receita orçamentária arrecadada que se encontra em poder da rede bancária em fase de recolhimento. Ou seja, não é possível sabermos os limites de um e de outro termo. O que a norma considera como “Caixa”? Qual o significado de um “Equivalente de Caixa”? A resposta está na IPSAS 2 do IFAC (International Federation of Accountants). Para ela, o termo “Caixa” compreende os numerários em espécie e os depósitos bancários disponíveis, isto é, os depósitos bancários em conta corrente, de pronta utilização (Parágrafo 8). Já o “Equivalente de Caixa”, segundo a mesma norma, são aplicações financeiras  de curto prazo, de alta liquidez, que são prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa e que estejam sujeito a um insignificante risco de mudança de valor. Para ela, as aplicações de curto prazo são aquelas cujos resgates ocorrem em até 03 (três) meses da data da contratação. Entretanto, ela não define o que chama de “risco insignificante de mudança de valor”. Que risco é esse? Qual sua magnitude? Não existem parâmetros para o dimensionarmos. A partir desses dois conceitos, e considerando os dados da questão, incluem-se como “Caixa” o valor em espécie ($ 100.000,00) e o depósito em conta corrente ($ 890.000). Por sua vez, os “Equivalentes de Caixa”  compreendem o depósito em conta poupança ($470.000) e os tributos arrecadados pelos bancos, mas ainda não recolhidos à conta do ente ($20.000). Todas as outras aplicações financeiras devem ser desconsideradas em razão do alto risco que envolvem. São elas: a aplicação financeira em ouro (em razão de oscilações no mercado de commodity); a aplicação financeira em fundo de capitalização (em razão das elevadas perdas em casos de resgates antes do término da aplicação); a aplicação financeira em fundo de ações negociadas na BM&FBovespa (em razão das oscilações do preço no mercado de ações). Os tributos a receber, as duplicadas a receber e os estoques, obviamente, também não devem ser considerados como Equivalente de Caixa, por dependerem de inúmeros fatores para serem transformados em moeda.   Gabarito: alternativa B.          

terça-feira, 14 de julho de 2015

MEU ARTIGO NO FATO AMAZÔNICO

Meu artigo desta semana no Fato Amazônico traz uma reflexão sobre o tempo. Esse eterno desconhecido.
 
Clicar AQUI para acessar o artigo.
 
Boa leitura!

domingo, 12 de julho de 2015

3ª EDIÇÃO DE MEU LIVRO: ORÇAMENTO PÚBLICO PARA CONCURSOS

PESSOAL, BREVEMENTE ESTARÁ NAS LIVRARIAS DE TODO O BRASIL A TERCEIRA EDIÇÃO DE MEU LIVRO ORÇAMENTO PÚBLICO PARA CONCURSOS, LANÇADO PELA EDITORA FERREIRA, RJ. AVISAREI ASSIM  QUE FOR LANÇADO.
 
OS MEUS ALUNOS DE MANAUS PODERÃO ADQURIR A OBRA DIRETAMENTE COMIGO. DAREI MAIS DETALHES FUTURAMENTE.
 
SEGUEM A CAPA DA NOVA EDIÇÃO E O PREFÁCIO.
 
FRATERNAL ABRAÇO!!

                                           

                                        PREFÁCIO À TERCEIRA EDIÇÃO

A incorporação de um conteúdo doutrinário é a grande novidade desta terceira edição de nossa obra. Aliás, esse foi um de nossos objetivos desde quando decidimos lançá-la.

O texto procura abordar tópicos repetidas vezes cobrados nos conteúdos programáticos de concursos públicos que exijem conhecimentos ligados ao tema Orçamento Público. Nosso desafio de agora em diante será aperfeiçoá-lo, aproximando-o cada vez mais de um conteúdo genuinamente científico, mas sem deixar de lado o recurso a uma linguagem simples, capaz de ser facilmente assimilada por nossos leitores. Todo o conteúdo está rigorosamente de acordo com as normas orçamentárias constantes no Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público – MCASP.

Dividimos a obra em duas partes. A primeira compreende o conteúdo doutrinário; a segunda, uma bateria de exercícios comentados.

O conteúdo doutrinário está distribuído em 08 (oito) capítulos. Ao longo deles, procuramos abordar os grandes temas da disciplina Orçamento Público. São eles:

a)    o Orçamento Público (capítulo 1);

b)    Receita Pública (capítulo 2); 

c)    Despesa Pública (capítulo 3);

d)    Restos a Pagar (capítulo 4);

e)    Despesas de Exercícios Anteriores (capítulo 5);

f)    Suprimento de Fundos (capítulo 6);

g)    Créditos Adicionais (capítulo 7);

h)    Programação Financeira (capítulo 8).

Inicialmente concebida para ajudar os “concurseiros” a alcançarem a tão sonhada vaga nos concursos públicos, a obra também passa a se destinar àqueles servidores que desempenham funções ligadas à administração financeira e orçamentária nos Governos Federal, Estadual e Municipal. Nas palestras e cursos que tenho ministrado, é comum ouvirmos queixas desses servidores sobre a carência de livros na literatura nacional que abordem convenientemente o tema. As poucas obras existentes limitam-se a reproduzir os dispositivos legais e pouco acrescentam às suas reais necessidades. Quase sempre perdem-se em tecnicismos que acabam por gerar mais dúvidas. Dada essa lacuna na literatura nacional, procuramos dotar a obra de uma linguagem diferenciada; ao mesmo tempo em que analisamos com maior riqueza de detalhes alguns temas de particular relevância.

Na abordagem teórica (Parte I), introduzimos algumas questões cobradas em concursos públicos. O objetivo foi chamar a atenção do leitor sobre como as bancas estão cobrando determinado tema nos exames. Dessa forma, ele poderá ter uma visão mais pragmática do conteúdo teórico enfocado. 

Aproveitamos a oportunidade para agradecer a todos que adquiriram as edições anteriores, bem como àqueles que irão incorporar a presente obra à sua biblioteca pessoal. Reiteremos o apelo feito nas edições anteriores no sentido de que as críticas e sugestões serão muito bem-vindas e podem ser enviadas para o e-mail contato@editoraferreira.com.br . Não deixe de visitar também o nosso blog (http://alipiofilho.blogspot.com), no qual sempre temos muitas novidades.

Um fraternal abraço e que Deus abençoe a todos!

Alípio Reis Firmo Filho
 
 
 
 
 
 
 
 


 

terça-feira, 7 de julho de 2015

QUESTÃO DE PROVA COMENTADA: ORÇAMENTO PÚBLICO

(FCC/2015/Analista do Tesouro Estadual/SEFAZ – PI) Para responder às questões de números 03.1 a 03.3 considere a execução orçamentária, nos termos da Lei Federal no 4.320/64, e as informações a seguir:

Na lei orçamentária de determinado Estado da região Nordeste do Brasil, para o exercício de 2014, consta a autorização de despesa na dotação orçamentária “serviços de conservação e manutenção de bens imóveis”, no valor de R$ 450.000,00. No mês de fevereiro de 2014, foi contratada a empresa DB e Serviços Ltda. para realização dos serviços. Ao final do exercício de 2014, a execução orçamentária da referida dotação apresentava a seguinte situação:

Despesa empenhada ................................................................................... R$ 390.000,00
Despesa liquidada (processada) ................................................................. R$ 310.000,00
Despesa paga ............................................................................................. R$ 240.000,00
Anulação parcial da referida dotação ........................................................ R$ 40.000,00


O saldo da dotação de serviços de conservação e manutenção de bens imóveis, ou seja, o valor da economia orçamentária foi, ao final do exercício de 2014, em reais,

(A) 20.000,00
(B) 60.000,00
(C) 140.000,00
(D) 210.000,00
(E) 80.000,00

Resposta: alternativa A. Solução: a economia orçamentária é verificada no Balanço Orçamentário. Ela representa a parcela do gasto público autorizado mas que não foi comprometido, isto é, empenhado, ao final do exercício. Para tanto, basta subtrair do total da despesa autorizada ($ 450.000) o gasto empenhado ($ 390.000). Devemos ter em consideração, contudo, que uma parcela da despesa autorizada foi anulada ($ 40.000). Em consequência, o valor líquido da despesa autorizada alcançou o valor de $ 410.000. Subtraído desse valor o montante empenhado encontramos um total de $ 20.000, correspondente à economia orçamentária. 

terça-feira, 23 de junho de 2015

QUESTÃO DE PROVA COMENTADA: CONTABILIDADE PÚBLICA

Atenção: Com relação às receitas orçamentárias efetivas e as despesas orçamentárias  não efetivas, e com base nas informações, a seguir, responda a questão a seguir.

Determinada entidade pública, durante o 6º bimestre de 2014, realizou as seguintes transações

Transações Realizadas no 6º bimestre de 2014                                  Valor R$

−Recebimento de Impostos ................................................................................................... 250,00
−Aquisição de Veículos ........................................................................................................ 120,00
−Cota-Parte do ICMS e IPVA .............................................................................................. 230,00
−Recebimento de Alugueis .................................................................................................... 70,00
−Consumo de Material de Almoxarifado .............................................................................. 60,00
−Alienação de dois Imóveis Urbanos ...................................................................................150,00
−Taxas pela Prestação de Serviços ........................................................................................ 60,00
−Recebimento de Caução de empresa contratada para execução de
obras de pavimentação de estradas ........................................................................................ 30,00
−Aquisição de Terreno ....................................................................................................... 180,00
−Amortização da Dívida de Longo Prazo ........................................................................... 150,00
−Recebimento de Contribuição de Melhoria decorrente de valorização de imóveis ............................................................................................................................................... 90,00
−Recebimento de Multas e Juros sobre impostos atrasados ............................................................................................................................................... 50,00

−Despesa com locação de imóveis ............................................................................................................................................... 40,00

(FCC/2014/Analista de Controle Externo – Contabilidade/TCE-GO) As receitas orçamentárias efetivas totalizam, em reais,

(A) 900,00
(B) 660,00
(C) 750,00
(D) 780,00
(E) 710,00

Resposta: alternativa C. Solução: segundo o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público – MCASP, 6ª Edição, as receitas orçamentárias efetivas são aquelas que, no momento do reconhecimento do crédito, aumenta a situação líquida patrimonial da entidade (tópico 3.1 da Parte I do Manual). Elas correspondem a fatos contábeis modificativos aumentativos. Na questão, as receitas efetivas são: Recebimento de Impostos (250,00) + Cota-Parte do ICMS e IPVA (230,00) + Recebimento de Alugueis (70,00) + Taxas pela Prestação de Serviços (60,00) + Recebimento de Contribuição de Melhoria decorrente de valorização de imóveis (90,00) +  Recebimento de Multas e Juros sobre impostos atrasados (50,00): 750,00.

quarta-feira, 10 de junho de 2015

CONCURSO PARA O TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO - 2015


TCU lança concurso para Técnico e Auditor Federais
No total, são oferecidas 108 oportunidades. Inscrições estarão abertas a partir de 15 de junho
O Tribunal de Contas da União (TCU) lançou dois editais de concurso público para o provimento de 108 vagas e formação de cadastro de reserva nos cargos de Técnico Federal de Controle Externo e Auditor Federal de Controle Externo.
As inscrições para as duas seleções ocorrem entre 15 e 29 de junho, nos endereços eletrônicoswww.cespe.unb.br/concursos/tcu_15_tfce ewww.cespe.unb.br/concursos/tcu_15_aufc. A taxa para o cargo de Técnico é R$ 90,00 e para Auditor, R$ 160,00.
TÉCNICO – Para o cargo de Técnico, são ofertadas 42 vagas na Especialidade Técnica Administrativa. Os interessados em participar deverão apresentar certificado de conclusão de curso de ensino médio, reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC). A remuneração é R$ 7.938,36, para uma jornada de trabalho de 40 horas semanais. Há chances nas cidades de Rio Branco (AC), Manaus (AM), Salvador (BA), Brasília (DF), São Luís (MA), Cuiabá (MT), Belém (PA), Recife (PE), Porto Velho (RO) e Boa Vista (RR).
AUDITOR – Já para o posto de Auditor, o candidato deverá optar entre duas Orientações: Auditoria Governamental ou Tecnologia da Informação. Para ambas, é preciso possuir diploma de nível superior ou habilitação legal equivalente em qualquer área de formação. A remuneração ofertada é R$ 14.078,66, para uma jornada de trabalho de 40 horas semanais. O total de 66 vagas para o cargo está distribuído entre as cidades de Rio Branco (AC), Macapá (AP), Manaus (AM), Brasília (DF), Cuiabá (MT), Belém (PA) e Boa Vista (RR).
Os concursos terão duas etapas. A primeira, de provas objetivas e discursivas, está prevista para ocorrer em 9 de agosto para o cargo de Técnico e em 16 de agosto para Auditor de Controle Externo. Já a segunda etapa consistirá em um Programa de Formação. As cidades onde serão realizadas as etapas estão disponíveis nos editais que regem os certames.
SERVIÇO
Concursos: Tribunal de Contas da União (TCU)
Cargos: Auditor Federal de Controle Externo e Técnico Federal de Controle Externo
Vagas: 108 vagas no total
Remunerações: R$ 14.078,66 para Auditor, e R$ 7.938,36 para Técnico
Inscrições: entre 15 e 29 de junho
Taxas: R$ 160,00 para Auditor, e 90,00 para Técnico
Provas objetivas e discursivas: 16 de agosto para Auditor, e 9 de agosto para Técnico


Para quem vai prestar o concurso, boa sorte!!

sexta-feira, 29 de maio de 2015

QUESTÃO DE PROVA COMENTADA: CONTABILIDADE PÚBLICA

 (FCC/2014/Analista de Controle Externo – Orçamento e Finanças/TCE-GO) O Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana − IPTU de determinado contribuinte, referente ao exercício de 2014, foi pago à vista, no mês de março, no valor de R$ 3.500,00. O reconhecimento da variação patrimonial ocorreu no momento do fato gerador do imposto (1o de janeiro), ou seja, antes da arrecadação da receita. Nestas condições, a receita arrecadada com o IPTU, sob o aspecto patrimonial,

(A) provocou variação patrimonial qualitativa.
(B) alterou o valor total do ativo não circulante.
(C) reduziu o valor total do saldo patrimonial.
(D) provocou variação patrimonial aumentativa.
(E) alterou o valor do ativo e passivo circulante.

Resposta: alternativa A. Solução: a questão  explora uma das principais novidades trazidas pela nova sistemática de contabilização no setor público. Até o advento dessas novas regras, a contabilização da receita pública era realizada segundo o regime de caixa. Dessa forma:

D – Caixa ou Bancos (Conta Patrimonial)
C – Receita Tributária - IPTU (Conta de Resultado)

O lançamento era feito no sistema financeiro. Agora, entretanto, em razão da adoção do regime de competência para o registro contábil das receitas públicas o registro contábil da variação já ocorre no momento em que ocorre o fato gerador do imposto e não mais quando ele é arrecadado. Pelo enunciado da questão isso ocorreu em 1º de janeiro. O lançamento ficaria assim:

D – Créditos Tributários a Receber (Conta Patrimonial: Classe 1)
C -  Imposto sobre o Patrimônio e a Renda – IPTU (Conta de Resultado: Classe 4)

Por ocasião da arrecadação do IPTU será feito, portanto, o seguinte registro contábil:

D – Caixa ou Equivalente de Caixa (Conta Patrimonial: Classe 1)
C - Créditos Tributários a Receber (Conta Patrimonial: Classe 1)


Perceba que pela arrecadação há uma permutação de valores: baixa na conta “Créditos Tributários a Receber” e consequente transferência do saldo para a conta “Caixa ou Equivalente de Caixa”, ambas pertencentes à mesma Classe de contas (Classe 1). Houve variação patrimonial qualitativa, portanto. 

terça-feira, 26 de maio de 2015

QUESTÃO DE PROVA COMENTADA: ORÇAMENTO PÚBLICO

(FCC/2014/Analista de Controle Externo – Orçamento e Finanças/TCE-GO) No exercício de 2014, o Poder Executivo de determinado ente abriu um crédito adicional para reforço da dotação de material de consumo. Com relação às autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei do Orçamento, considere:

I. Os créditos suplementares serão autorizados por lei e abertos por decreto do Poder Executivo e terão vigência no exercício financeiro de abertura.

II. Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente.

III. Os créditos especiais serão autorizados e abertos por decreto do Poder Executivo e terão vigência somente no exercício financeiro em que forem autorizados.

IV. A abertura de crédito especial somente será admitida para atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública.

V. É vedada a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes.

Está correto o que se afirma APENAS em

(A) II, IV e V.
(B) I, II e V.
(C) I, III e IV.
(D) I e IV.
(E) II e V.

Resposta: alternativa:  B. Solução: Afirmativa I: de acordo com os artigos 42 e 45 da Lei 4.320/64. Afirmativa II: de acordo com o § 2º do art. 167 da Constituição Federal. Afirmativa V: de acordo com o inciso V do art. 167 da Constituição Federal. A afirmativa III está errada pois existe a possibilidade de os créditos especiais vigorarem por mais de um exercício financeira bastando, para tanto, que se cumpra a regra descrita no § 2º do art. 167 da Constituição Federal (reproduzido na Afirmativa II). Por sua vez a Afirmativa IV também está errada pois o conceito nela descrito faz referência aos créditos extraordinários e não especiais, conforme inciso III do art. 41 da Lei 4.320/64 c/c § 3º do art. 167 da Constituição Federal.


quarta-feira, 6 de maio de 2015

QUESTÃO DE PROVA COMENTADA: ORÇAMENTO PÚBLICO

(FCC/2014/Analista de Controle Externo – Contabilidade/TCE-GO) Determinado Estado recebeu recursos financeiros da União no valor de R$ 1.750.000,00, destinados à construção na capital de um pronto-socorro para atender a população local e região. Sob a ótica orçamentária, os recursos financeiros recebidos pelo Estado serão aplicados em despesas classificadas no seguinte grupo de natureza de despesas:

(A) imobilizado.
(B) inversões financeiras.
(C) ativo permanente.
(D) investimentos.
(E) transferências de capital.


Resposta: alternativa D. Solução: a construção de imóveis é sempre considerada como investimentos públicos (§ 4º, do art. 12, da Lei 4.320/64). Na questão em tela, trata-se da construção de um pronto-socorro. Além das obras públicas há, ainda, outras 04 (quatro) categorias de investimentos: (i) os gastos consumidos no planejamento das obras públicas; (ii) a aquisição de imóveis necessários à realização das obras públicas ou para os programas especiais de trabalho (compra de um terreno contíguo a fim de atender à construção de um viaduto); (iii) as aquisições de instalações, equipamentos e material permanente e (iv) a constituição ou aumento do capital de empresas que não sejam de caráter comercial ou financeiro (empresas que atuam no setor primário ou secundário da economia: indústria agropecuária, indústria da transformação, etc.).   

terça-feira, 5 de maio de 2015

CONCURSO PARA CONSELHEIRO SUBSTITUTO - TCE/RJ

O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO PUBLICOU EDITAL PARA O CARGO DE CONSELHEIRO SUBSTITUTO. 

MAIORES INFORMAÇÕES ACESSAR AQUI.

QUESTÃO SIMULADA: CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO

01 – Considerando as regras da Contabilidade Aplicada ao Setor Público, analise os lançamentos a seguir e, em seguida, assinale a alternativa correta:

I      D – Classe 1
        C – Classe 2

II     D – Classe 1
        D  - Classe 3
        C – Classe 1

III    D – Classe 2
        C – Classe 1

IV    D – Classe 1

        C  - Classe 4

1.2 – A contabilização do ingresso de receitas extraorçamentárias encontra-se em:
a)  I
b) IV
c) III
d) II
e) II e IV

Resposta: alternativa A. Solução: os ingressos extraorçamentários correspondem às entradas compensatórias registradas no ativo e passivo financeiro das entidades públicas, referidas no parágrafo único do art. 3º da Lei 4.320/64. Tais ingressos não são considerados receita orçamentária no sentido de serem contemplados na previsão da receita por ocasião da elaboração da lei orçamentária anual. É o caso, conforme assinala aquele dispositivo, das operações de crédito por antecipação da receita e das emissões de papel moeda (emissão de cédulas e moedas pelo Banco Central). Mas também podem servir de exemplo as cauções em dinheiro (entregues por contratados pela administração pública para garantia de seus respectivos contratos) e as consignações sob a responsabilidade do poder público (descontos na fonte em folha de pagamento – planos de saúde, retenção de impostos e contribuições, demais autorizações). Esses recursos assim ingressados nos cofres públicos só transitoriamente passam por ele. Em regra, são devolvidos aos seus legítimos titulares no futuro. Por isso, não podem ser considerados efetivamente como receita orçamentária. Esta, no dizer do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, 6ª Edição, viabiliza a execução das políticas públicas (p. 34).   Na hipótese da alternativa A, há a efetiva contabilização de um ingresso extraorçamentário. Note que o Ativo (Classe 1) está debitado em contrapartida com o Passivo (Classe 2).  Isso indica que todo o valor que ingressou está comprometido com um passivo correspondente. Daí a compensação entre um e outro.   

terça-feira, 28 de abril de 2015

O FATO DE UMA DETERMINADA RECEITA NÃO ESTÁ PREVISTA NO ORÇAMENTO É UM PARÂMETRO SUFICIENTE PARA ELA SER CONSIDERADA COMO RECEITA EXTRAORÇAMENTÁRIA?

A resposta a esse questionamento está no artigo 57 da Lei 4.320/64: Ressalvado o disposto no parágrafo único do artigo 3º desta lei serão classificadas como receita orçamentária, sob as rubricas próprias, tôdas as receitas arrecadadas, inclusive as provenientes de operações de crédito, ainda que não previstas no Orçamento. Em outras palavras, excetuadas as operações de crédito por antecipação da receita orçamentária, as emissões de papel moeda e qualquer outra compensação financeira no ativo e passivo financeiros (descontos na fonte em folha de pagamento – planos de saúde, retenção de impostos e contribuições, cauções em dinheiro, etc.), serão consideradas como receita orçamentária, ainda que não formalmente previstas na lei orçamentária, todas as demais receitas arrecadadas. Tais receitas devem ser registradas nas rubricas próprias, conforme assinala o próprio dispositivo. É o caso, p. exemplo, das receitas patrimoniais decorrentes das aplicações financeiras. É muito provável que tais receitas não integraram a previsão geral da receita pública, por ocasião da elaboração da receita orçamentária, mas, nem por isso, deixarão de serem classificadas como tal.     

QUESTÃO SIMULADA: CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO


01 – Considerando as regras da Contabilidade Aplicada ao Setor Público, analise os lançamentos a seguir e, em seguida, assinale a alternativa correta:

I      D – Classe 1
        C – Classe 2
II     D – Classe 1
        D  - Classe 3
        C – Classe 1
III    D – Classe 2
        C – Classe 1
IV    D – Classe 1
        C  - Classe 4

Há variação quantitativa diminutiva em:

a)  I
b) IV
c) III
d) II

e) II e IV

Resposta: alternativa D. Solução: as variações quantitativas diminutivas, segundo a NBC T 16.6 (Resolução CFC 1133/08), são decorrentes de transações no setor público que reduzem o patrimônio líquido. De acordo com o Plano de Contas Aplicado ao Setor Público, tais variações diminutivas são contabilizadas nas contas de Classe 3 (Variações Patrimoniais Diminutivas); a débito, na hipótese do registro da redução ou, a crédito, no caso de haver estorno do lançamento. Na questão posta, a única alternativa que contempla a referida Classe é a alternativa D. Como ela está sendo debitada em contrapartida com a Classe 1 (Ativo) isso significa que há redução dos bens e direitos na unidade contábil considerada.  

segunda-feira, 27 de abril de 2015

AUDIÊNCIA PÚBLICA NA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO AMAZONAS: APRESENTAÇÃO DO SISTEMA URBEM

PARABÉNS A TODOS OS ORGANIZADORES DA AUDIÊNCIA PÚBLICA REALIZADA NO ÚLTIMO DIA 23/04. FOI UMA OPORTUNIDADE PARA DARMOS A CONHECER À SOCIEDADE AMAZONENSE A RESPEITO DE NOSSA EXPERIÊNCIA NA IMPLANTAÇÃO DE UM GRANDE SOFTWARE QUE, ALÉM DE ATENDER À LEI DA TRANSPARÊNCIA, PODERÁ ATENDER ÀS NECESSIDADES DE OTIMIZAÇÃO DA GESTÃO PÚBLICA MUNICIPAL.

CLIQUE AQUI PARA ACESSAR A MATÉRIA PUBLICADA NO SITE DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO AMAZONAS. 


domingo, 26 de abril de 2015

CURSO ICMS SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA

Pessoal, segue informações sobre o Curso ICMS SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA a ser ministrado pelo Professor Reginaldo Oliveira.

Recomendo!!

Alipio Filho


QUESTÃO DE PROVA COMENTADA: CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO

(FCC/2014/Analista de Controle Externo – Contabilidade/TCE-GO) Com relação às demonstrações contábeis a serem elaboradas e divulgadas pelas entidades do setor público, considere:

I. A Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido −DMPL evidencia a movimentação havida em cada componente do Patrimônio Líquido com a divulgação, em separado, dos efeitos das alterações nas políticas contábeis e da correção de erros.

II. A Demonstração das Variações Patrimoniais evidencia as variações quantitativas, o resultado patrimonial e as variações qualitativas decorrentes da execução orçamentária.

III. O Balanço Orçamentário evidencia as receitas e as despesas orçamentárias, detalhadas em níveis relevantes de análise, confrontando o orçamento inicial e as suas alterações com a execução, demonstrando o resultado patrimonial da entidade.

IV. A Demonstração dos Fluxos de Caixa permite aos usuários projetar cenários de fluxos futuros de caixa e elaborar análise sobre eventuais mudanças em torno da capacidade de manutenção do regular financiamento dos serviços públicos.

V. O Balanço Patrimonial, estruturado em Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido, evidencia o resultado orçamentário do exercício.

Está correto o que se afirma APENAS em

(A) III, IV e V.
(B) I e II.
(C) II, III e IV.
(D) II, IV e V.
(E) I, II e IV.


Resposta: alternativa E. Solução: Alternativa I correta: as demonstrações contábeis aplicadas ao setor público estão todas previstas na NBC T 16.6, aprovada pela Resolução CFC 1133/08. Dentre estas, consta a Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido – DMPL. Essa demonstração, aliás, não constava na redação original da Resolução. Foi incluída posteriormente por intermédio da Resolução CFC 1437/13. O conteúdo indicado na alternativa em questão reproduz, literalmente, o constate na aludida Resolução. Conforme assinala o normativo, a DMPL deverá ser elaborada pelas empresas estatais dependentes, entendidas estas como as empresas controladas que recebam do ente controlador recursos financeiros para pagamento de despesas com pessoal ou de custeio em geral ou de capital, excluídos, no último caso, aqueles provenientes de aumento de participação acionária (inciso III, art. 2º, da Lei de Responsabilidade Fiscal); bem como, pelos entes que as incorporarem no processo de consolidação das contas.  Alternativa II correta: da mesma maneira que no comentário precedente, a alternativa reproduz a descrição contida na NBC T 16.6 para a Demonstração das Variações Patrimoniais. Conquanto, por esse prisma, a alternativa esteja correta, a definição do Conselho Federal de Contabilidade não é boa. Ela induz à conclusão de que a DVP congrega apenas as variações quantitativas e qualitativas decorrentes da execução orçamentária. Preferimos a definição legal contida na Lei 4.320/64 segundo a qual a Demonstração evidenciará as alterações verificadas no patrimônio, resultantes ou independentes da execução orçamentária, e indicará o resultado patrimonial do exercício (art. 104). Essa definição, a propósito, foi prestigiada pelo Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público. Com efeito, não somente a execução orçamentária poderá gerar variações patrimoniais. Também situações fortuitas (depreciação de um maquinário, doações de bens, desaparecimento de bens por sinistros, etc.) podem ocasioná-las. Alternativa IV correta: conteúdo de acordo com o especificado na NBC T 16.6. A Demonstração dos Fluxos de Caixa deverá substituir o Balanço Financeiro futuramente, tão logo seja aprovada a lei de finanças públicas que substituirá a Lei 4.320/64. Nota: as alternativas III e V estão incorretas pois, respectivamente, os referidos balanços demonstrarão os resultados orçamentário e patrimonial do período. 

MCASP 6º EDIÇÃO

Pessoal, publicamos o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público CONSOLIDADO. Clicar AQUI para baixá-lo.

Boa leitura!!

sexta-feira, 24 de abril de 2015

QUESTÃO DE PROVA COMENTADA: LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL

03 - (FCC/2014/Analista de Controle Externo – Contabilidade/TCE-GO) De acordo com a Lei Complementar no 101/2000, integra o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias − LDO e acompanha o projeto de Lei Orçamentária Anual − LOA, respectivamente, o

(A) relatório de gestão fiscal e o relatório resumido da execução orçamentária do exercício imediatamente anterior.
(B) orçamento de investimento das empresas estatais e o orçamento da seguridade social.
(C) anexo de metas fiscais e as medidas de compensação a renúncias de receita e ao aumento de despesas obrigatórias de caráter continuado.
(D) relatório de gestão fiscal do exercício imediatamente anterior e o anexo de riscos fiscais para o exercício a que se referir.
(E) anexo de metas fiscais e o demonstrativo da evolução do patrimônio líquido nos três últimos exercícios.


Resposta: alternativa C. Solução: o anexo de metas fiscais integra o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (§ 1o , art. 4º, da Lei de Responsabilidade Fiscal) e as medidas de compensação a renúncias de receita e ao aumento de despesas obrigatórias de caráter continuado acompaharão o projeto de Lei Orçamentária Anual (inciso II, art. 5º, da LRF).