(*) Texto publicado na Coluna Gestão, do autor, no Fato Amazônico (www.fatoamazonico.com)
2020 foi
um ano difícil para todos nós. Cheio de altos e baixos. Um ano de inúmeras
perdas e de vitórias rarefeitas. Um ano em que a página da nossa agenda nos foi
arrancada. Pela primeira vez em nossas vidas talvez não tivemos o privilégio de
escrevê-la. Outros o fizeram por nós. Perdemos o controle de quase tudo. Não
podíamos fazer o que queríamos, mas apenas o que devíamos e podíamos. Nunca os
verbos QUERER, DEVER e PODER tiveram que ser tão bem conjugados.
Em meio
aos solavancos, chegamos a mais um Natal. Para muitos, um Natal sombrio. Um
Natal muito diferente dos anteriores. Um Natal em que a lembrança de um ente
querido perdido nos faz sangrar por dentro.
2020 foi
um ano marcante. Quem sabe, um divisor de águas. Um antes e um depois. Tivemos
que nos reinventar. Fazer diferente. Encontrar soluções onde aparentemente elas
não existiam.
O mundo
parou. Todos nós paramos com ele. A Ciência teve que agir rapidamente.
Superar-se para fazer a engrenagem da
vida girar novamente.
Mas não
foi apenas o vírus o único inimigo. A pandemia revelou outra carga viral,
talvez, mais potente que o próprio vírus: o vírus da IGNORÂNCIA. Muitos,
movidos por cores político-ideológicas espalharam (e continuam espalhando) o
medo, a insegurança, a mentira e a desinformação. Conscientes ou não, engrossam
a fileira dos óbitos. Contra esses, é difícil encontrarmos uma vacina eficaz,
pois os anticorpos já estão dentro delas mesmas, mas permanecem como que
adormecidos pela completa falta de consciência. Como despertá-los? Eis a grande
questão.
E assim
a vida segue. Em meio aos tropeços e desapegos. Ensinando-nos a valorizar ainda
mais o dom supremo de VIVER.
Feliz
Natal a todos!! Que Cristo nasça e renasça em cada família e que permaneça
convosco até a Eternidade.
São os
meus mais sinceros votos!!
Alipio Reis Firmo Filho
Conselheiro Substituto – TCE/AM e Doutorando em Gestão
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