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sábado, 30 de julho de 2011
ATA DA 160a REUNIÃO DO COMITÊ DE POLÍTICA MONETÁRIA DO BANCO CENTRAL (COPOM)
Confira a íntegra da Ata:http://www.bcb.gov.br/?COPOM160
quinta-feira, 28 de julho de 2011
IMPASSE SOBRE A DÍVIDA AMERICANA
Nas últimas semanas a imprensa tem publicado notícias acerca do problema envolvendo o limite da dívida pública americana. A BBC Brasil disponibilizou um texto onde explica algumas particularidades sobre a discussão. Vale apena conferir: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2011/07/110720_entenda_dividaeua_ac.shtml
quarta-feira, 27 de julho de 2011
RESERVAS INTERNACIONAIS BRASILEIRAS
O Banco Central do Brasil divulga informações preciosas sobre as reservas internacionais. Essas informações contemplam:
a) a composição global das reservas;
b) a composição diária das reservas;
c) o Relatório de Gestão das Reservas Internacionais;
d) o Demonstrativo de Variação das Reservas Internacionais.
Confira:http://www.bcb.gov.br/?reserva
sexta-feira, 22 de julho de 2011
BOA PRÁTICA É ACOLHIDA E DIVULGADA NO SITE DO COLÉGIO DE CORREGEDORES E OUVIDORES DOS TRIBUNAIS DE CONTAS DO BRASIL
O Colégio de Corregedores e Ouvidores dos Tribunais de Contas do Brasil - CCOR acolheu como boa prática a adoção de índices visando ao controle de processos no Gabinete do Auditor Substituto de Conselheiro Alipio Reis Firmo Filho. Confira:
COLÉGIO DE CORREGEDORES ACOLHE ÍNDICE
ÍNDICE DE DESEMPENHO PROCESSUAL
COLÉGIO DE CORREGEDORES ACOLHE ÍNDICE
ÍNDICE DE DESEMPENHO PROCESSUAL
quarta-feira, 20 de julho de 2011
4a EDIÇÃO DO MANUAL DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
A Secretaria do Tesouro Nacional publicou a quarta edição do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público. Confira (Portaria nr. 406 e Portaria Conjunta nr. 01, ambas de 20/06/2011): http://www.tesouro.fazenda.gov.br/legislacao/leg_contabilidade.asp
quarta-feira, 13 de julho de 2011
EFEITO DOS JUROS BAIXOS (NUMA ECONOMIA)
O texto a seguir foi publicado no jornal "A Crítica" aqui de meu Estado em 11 de maio de 2009. Foi escrito por Renilson Silva. Apesar da complexidade do tema, o autor o aborda de forma simples e objetiva. Por isso, estou compartilhando-o com vocês. Boa leitura!!
Na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), a taxa básica de juros da economia, a Selic, foi reduzida para 10,25% ao ano, o menor nível histórico. Isso tirou também a primeira colocação do Brasil como o país da taxa real de juros mais alta do mundo. Como sempre, houve muita "choradeira" de vários setores da economia, afirmando que a redução poderia ser mais agressiva. Nesse aspecto, mesmo que a taxa chegasse a zero, ainda haveria reclamações. Importante é entender o que essa redução significa para economia, em particular, no momento de crise pelo qual estamos atravessando. As razões da queda são os fundamentos da economia. A inflação medida pelo índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA) caiu de 0,55% em fevereiro, para 0,20% em março. A previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), isto é, o crescimento da economia para 2009, foi reduzido de 3,5% para 2% e, para piorar o cenário, o nível de desempregos já atinge 9% da população economicamente ativa.
SETORES CHAVES = são aqueles que promovem efeitos encadeados para frente e para trás. Por exemplo, a construção de rodovias estimula a produção de matéria-prima como o petróleo, ao mesmo tempo, estimula a produção de bens finais, como máquinas.
JUROS E ECONOMIA
Esses indicadores regem a economia de um país. Se eles estão ruins, o Governo precisa agir rápido e evitar um possível agravamento. È isso tem sido feito, e a taxa básica de juros da economia é o primeiro instrumento para tal fim. Ao reduzir os juros, o Governo estimula o crédito, tanto às pessoas físicas quanto às jurídicas. Para o consumidor, as prestações da geladeira, do som etc. ficam mais suaves, estimulando o consumo. O aumento do consumo eleva a produção e, assim, as empresas podem bus-
car financiamento para atender à demanda com juros menores. Esse ciclo promove o aumento do nível de emprego. No âmbito do mercado financeiro, a redução dos juros desestimula investimentos em títulos da dívida pública. Isso causa uma sobra no caixa dos bancos que procuram maior rentabilidade investindo nas bolsas de valores e disponibilizando mais crédito às empresas e ao consumidor. E assim fecha o ciclo que se retroalimenta.
“Estima-se que cada ponto percentual de redução dos juros represente uma economia de até US$ 15 bi na dívida”
Segundo estimativas de mercado, cada ponto percentual de redução na taxa de juros representa uma economia de aproximadamente 15 bilhões de dólares no pagamento da dívida pública.
“A redução da dívida pública pode ser convertida em investimentos nos setores chaves da economia”
O processo é o seguinte: o Governo precisa de dinheiro para saldar compromissos, investimentos etc, logo, poderia emitir papel-moeda com esse fim, mas isso gera inflação. Assim, vende títulos no mercado financeiro com uma determinada data de vencimento, pagando, de juros, o percentual da Selic. Então, se um título vale R$ 1.200,00 com vencimento daqui a três anos a uma taxa de juros de 11,25% ao ano, o Governo teria que pagar ao comprador do título o equivalente a R$ 1.652,00. Com a redução dos juros para 10,25%, esse valor seria de R$ 1.608,00, isto é, R$ 44,00 a menos por cada título emitido. Agora, multiplique esse valor por milhões de títulos e você entenderá a magnitude da redução dos juros e economia para os cofres públicos.
VANTAGENS
No momento do resgate dos títulos, o Governo usa o dinheiro da venda de outros títulos para saldar compromissos e assim vai rolando a dívida. A economia gerada com a redução dos juros pode ser convertida em investimentos em infraestrutura. Esses investimentos são a construção de estradas, portos, ferrovias etc. que gera mais e mais empregos, pois estes setores são considerados como chaves na economia, isto é, estimula uma cadeia de investimentos, como a indústria do aço, petróleo, máquinas e equipamentos e mais uma infinidade de outros setores. O lado ruim, pelo menos para o Governo, é que o corte nos juros reduz a captação de dinheiro, mas isso é claramente compensado pela redução da dívida pública. Para as empresas, o lado ruim é que ocorre perda das receitas financeiras, como por exemplo, juros de títulos comprados do Governo. A vantagem é que agora o consumo deve aumentar e assim as empresas podem captar recursos com juros menores e investir na própria produção. Por enquanto, o maior problema pode ser um risco de inadimplência e talvez até mesmo uma subida da inflação, mas isso pode ser discutido na próxima semana.
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